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Alberto Talma Catão Quirino

Rodrigo Gomes Cavalcanti

29 de Agosto de 2017

IDADE: 27 anos.

FORMAÇÃO: Ciências Biológicas.

QUANTOS CONCURSOS JÁ REALIZOU:  13 concursos.

CARGO QUE OCUPA: Agente de Polícia Federal.

OBJETIVO FINAL NA CARREIRA PÚBLICA: Por enquanto o cargo que ocupo.

Por que resolveu fazer concursos?

 

Então, esse sonho nasceu no decorrer da minha graduação. Observava meus colegas de faculdade sempre muito empolgados com o curso, fazendo planos de pós-graduação, e eu meio perdido, sem saber ao certo se queria ser um profissional da área. Esse dilema persistiu por um bom tempo, até que em 2012 tomei a decisão mais acertada da minha vida: estudar para POLÍCIA FEDERAL.

 

Confesso, que muitos me criticaram e até duvidaram se era possível eu passar, pois nunca fui um aluno com grandes notas na universidade. Por outro lado, sempre acreditei que seria possível realizar meu grande sonho, para isso eu lutei com todas as forças, me dediquei ao máximo. Perdi as contas de quantos simulados eu fiz no “domingo de praia”, quantas aulas de natação na sexta-feira chuvosa eu encarei. E quer saber de uma coisa? Faria tudo novamente, porque pertencer a essa instituição não tem preço.

 

Fale um pouco de sua trajetória nos concursos públicos:

 

Minha preparação para concurso público se iniciou no primeiro semestre de 2012. Meu início nos estudos foi bem complicado porque não tinha ninguém para me orientar sobre os atalhos para tornar meu estudo eficiente. “Apanhei” alguns meses para conhecer materiais/sites de qualidade e criar uma metodologia de estudo eficiente. Nessa fase inicial abriu o edital da PF. Eu, que nem sabia muito bem o que eram excludentes de ilicitudes, fui fazer o concurso na esperança de um milagre, e não deu outra – reprovado.

Quando indagado sobre o estudo para concurso público, falo que o primeiro ano de estudo é o ano de descoberta, um ano de plantação, de sedimentação de conhecimento e rotina. Já o segundo ano é a parte da lapidação dos seus estudos, você começa a colher os frutos do seu esforço. Hoje virei referência para várias pessoas por ter logrado êxito em alguns concursos, mas para passar no primeiro concurso eu tive que reprovar em 11. Pois é, reprovei em 11 entre o ano de 2012 e 2013. Isso me fez mais forte, mais sagaz em realizar prova.

 

O que me motivava nas reprovações era minha evolução em cada concurso. Dentre os concursos que quase passei foi o da PF, PRF e DEPEN 2013. Em dois desses fiquei por 2 pontos e o outro fiquei na redação. Na época, esses concursos foram muito próximos um do outro, coisa de duas semanas de diferença. Confesso que fiquei um pouco abalado no início, mas voltei com força total nos estudos após uma semana.

Veio então, novembro de 2013, o concurso da polícia civil do DF, e obtive minha primeira aprovação. Aquela aprovação tirou cem quilos das minhas costas. Após a prova objetiva, iniciou as outras etapas do concurso no primeiro semestre de 2014 (psicotécnico, investigação social, teste físico, academia de polícia) em Brasília. Enfim, concurso da área policial é caracterizado por diversas fases mesmo.

Meados de junho de 2014 eu voltei para minha cidade natal (João Pessoa/PB), e aguardei sair a nomeação.  Tendo em vista a demora em sair a bendita nomeação (queria meu contra-cheque logo, hehe) e motivado por dois amigos a voltar a estudar, pois o edital da PF estava prestes a sair, eu resolvi tentar outra vez entrar na PF.

 

Me dediquei 3 meses antes da prova, mas sem grandes expectativas, pois já fazia uns 7 meses que não estudava mais para concurso. Resultado: 61º na classificação geral (total de inscritos: 100 mil pessoas). Ali eu pude perceber que minha experiência em realização de provas para concurso e a desobrigação em passar na PF ocasionou uma feição de prova excelente.

 

 

Qual a sua metodologia de estudo?

 

Obviamente o estudo para concurso público requer que o candidato se prepare com antecedência e esteja amparado por aulas com professores de excelência e materiais de qualidade. Apesar de óbvio, isso é fundamental. Além disso, acredito em 3 fundamentos que todo concurseiro deveria seguir: Cronograma de estudo, resolução de questões e simulados.

Acredito que um estudo com organização e metodologia focada numa área de concurso te levará a aprovação em concurso público com muito mais rapidez. Acresce-se a isso resolução de questões que é algo imprescindível na preparação. Brinco com meus alunos falando que é muito melhor você saber fazer questão do que conhecer os assuntos. Do que adianta saber a lei 8112/90 na ponta da língua, se na hora de fazer questão o candidato não entende a malícia do examinador em colocar “casca de banana”.

 

 

Algumas dicas e conselhos que você acha interessante para quem está se preparando para um concurso público:

Fazer simulados é o plus entre ser aprovado efetivamente dentro das vagas e os que ficam no quase. Observando esses três fundamentos, eu e um grande amigo do trabalho desenvolvemos o projeto OPERAÇÃO FEDERAL

 

https://www.instagram.com/operacao.federal

https://www.facebook.com/operacaofederal

 

Uma metodologia de estudo voltada para quem deseja ser aprovado na PF e/ou PRF.

Encerro meu texto agradecendo a Kalebe, que além de um grande amigo de longa data, é um cara que eu me espelhei quando iniciei meus estudos, seu caráter e profissionalismo é reconhecido por todos que o rodeiam. O curso de alto nível que ele desenvolveu é a prova disso. Grato por tudo irmão! Para aqueles que estão lendo o final do meu texto, saiba que nunca fui talentoso para nada, absolutamente nada, mas o meu esforço em vencer na vida foi até maior que os meus sonhos. "Se você não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço". Dave Weinbaum

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